sábado, 18 de julho de 2009

Eternamente responsável,



' Você é eternamente responsável por aquilo que cativas. '


É bem provável que isso seja verdade, mas diferente disso, nunca é o que realmente acontece. Talvez não haja tanta preocupação com o que cativas, afinal, sentimentos podem ser tragicamente distorcidos e mal interpretados. Sim, a vida é mesmo muito complicada, procuramos a todo tempo, todo instante, algo que consiga suprir outras coisas, ou apenas alguém que te faça um bem inexplicável. Talvez você encontre, talvez não, ou até mesmo um meio termo (risos). Muitas vezes damos tanta importância para nossos sentimentos, que não ligamos para o que nossa cabeça nos diz - pelo menos digo por mim - e há tantas pessoas que insistem em dizer o que você deve fazer, o que você deve sentir, mas nunca ninguém sabe, nunca ninguém sente o que deve ser feito, além de você. Talvez seja melhor pensar com a razão, pois os nossos sentimentos são nossas piores dúvidas, nossos piores inimigos, até porque eles entram em contradição com a nossa razão. Fazer escolhas é algo que estamos submetidos em toda vida, não podemos fugir disso. Elas podem nos conduzir a caminhos que podem ser bons ou ruins, perceptível ao longo dos dias, dos anos, enfim, ao longo de nossa exausta vida. Nunca entenderemos o porque dos sentimentos, das razões ... O porque de alguém conseguir te cativar tanto. Acho que não tem muito o que ser dito, pois as palavras, nunca podem exprimir o que realmente sentimos. É, a vida realmente é muito complicada ...


' Mas se tu me cativas, teremos necessidade um do outro. Serás para mim, único no mundo. E eu serei para ti, única no mundo. Minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. A gente só conhece bem as coisas que cativou. '

terça-feira, 14 de julho de 2009

Não sei,


Eu não sei o que escrever. Não sei dizer o que eu quero, talvez nem isso eu saiba. Não sei se deveria começar a falar sobre o que eu não sei, ou talvez começar com uma longa introdução para iludir os olhos dos leitores. Não sei unir o útil ao agradável, acho que ás vezes sou egoísta e talvez até mesmo egocêntrica. Não sei ser criativa, não sei gostar do diferente, talvez eu seja um padrão, um alguém cauteloso, que segue regras por medo. Mas aliás, medo do que? Acho que também não sei. Não sei se devo usar vírgulas ou pontos finais. Não sei que roupa usar. Não sei escolher nada do que me é agradável. Não sei diferenciar não querer com não sentir. Não sei o porque de escrever tudo isso, não sei porque acredito em tudo que me falam, talvez eu seja mais hipócrita do que quem insiste em dizer incríveis mentiras. Não sei fingir sentimentos, não consigo ser duas coisas ao mesmo tempo, não sei como é amar e ser amado, não sei ser forte, não consigo dizer que estou bem, quando na realidade, não estou. Não sei se consigo ser tão capaz de escrever textos, não sei impressionar ninguém, não sei ser o que os outros esperam. A única coisa que eu sei, é que não sei de praticamente nada. Aliás, eu nem sei como devo terminar esse texto (risos) ... Talvez esse seja um bom final, não acha ?