domingo, 28 de fevereiro de 2010

Nostalgia ...


Faça suas escolhas,
Dê suas voltas, idas e vindas,

E se preferir, fuja.
Mande-me o resto,

Aquilo que sobrou de mim.

Meu medo é o que me mata,

Minha esperança fortalece.
Todo esse branco e preto,

Essa sensação estúpida
De dizer, e não sentir.
Ou sentir, e não dizer.

A realidade congelada,

O vento trás o que ainda é.

Lembranças dos amores,
Abandonados no esquecimento.


Duas vida e um coração.

Mantenho as portas abertas

Dos olhos que pouco veem ...


Tome minha repulsividade,

Leia a minha mente, devolva o meu lugar.

Despreze meu despropósito,
Esqueça da minha inválida presença.


Alcanço então o melhor lugar,

Da onde não participo.


Escutando o tempo que passa,

Enxergando apenas o melhor,

O melhor de mim, da nostalgia.

Acaso, apenas o acaso ...
Todos sozinhos, em uma única estrada.