quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Uma história [...]

Minha vida nunca mudou drasticamente. Eu estava acostumada a fazer as mesmas coisas, aceitava seguir minha rotina de forma tão natural.  Estranho, porém normal. Não se pode priorizar ocasiões quando todas são iguais. Enfim, todo fim de ano eu visitava minha irmã. Ela morava numa cidadezinha do interior, mas confesso, em um dos lugares mais lindos em que eu já havia estado. Uma casinha de tijolo a vista, com uma varanda que cercava toda a casa. Um pouco mais a frente, um gigantesco ipê amarelo, que todas as manhãs iluminava a minha janela. E ainda, mais a frente, podia-se observar um lago fantástico. Não sei se posso definir exatamente o que era estar ali, naquele lugar. Mas continuando [...] era ali que eu passava as festas de fim de ano. Nossos pais haviam morrido há mais ou menos 10 anos. Fora uma fase complicada para minha irmã, que era mais próxima de minha mãe e meu pai. Eu, na verdade, sempre fui muito sozinha. Moro em um apartamento apertado no centro da cidade. Sou jornalista, escrevo uma coluna sobre economia para o jornal da cidade. Tenho um gato chamado Jon, que realmente, é minha única companhia. Nunca me casei, e talvez não pretendo. Aos poucos, fui desacreditando nessa história de amor eterno, casamentos perfeitos. Meus namoros nunca deram certos, apenas se interessavam por um beijo e uma boa noite de divertimento.  Antes eu era uma eterna iludida e sonhadora, hoje não mais. Pra falar a verdade, ás vezes tento ser, mas não devo me entusiasmar como antes. 
Bom, minha vida na cidade grande é aconchegante, mas eu gostava de estar no interior sentada na varanda de minha irmã, tomando um bom vinho e jogando conversa fora. Mas dessa vez, o meu fim de ano, mudaria a minha vida toda [...]

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

[...]

O amor, de vez em quando, deveria ser o suficiente.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nostalgia constante.

Nostalgia tem me definido nos últimos dias. Tenho lembrado de todas as pessoas que já passaram pela minha vida, aquelas que partiram, ou que ainda estão presentes, e algumas vezes, isto é triste. Lembrar daqueles que foram mais que simples amigos, que me ajudaram a crescer, a enxergar as coisas de modos diferentes. Saudades daqueles abraços nos fins de tarde, daqueles beijos roubados, daquelas risadas ao telefone, das brigas idiotas [...] Não me refiro a uma pessoa, e sim, a muitas. Todas aquelas que me mudaram e de alguma forma, já me fizeram sofrer. Eu tento entender porque as perdi... Depois acho inútil. Pra quê? Isso não faz com que retornem, apenas fere novamente, abre as cicatrizes. São tantas coisas para pensar, que a confusão é inevitável. Tento ver aonde tenho errado, no que errei, e o que deixei passar, mas não consigo enxergar nada. Tenho sido diferente, mas nada muito ocasional. O fato é que tudo isso é irrelevante e desnecessário. O meu passado não muda, apenas me machuca. São apenas lembranças de algo mal resolvido, superficial (pelo menos por outros olhos). O que mais me surpreende é que tudo isso ainda, está me ferindo. Preciso de um novo motivo para acreditar que vai ser diferente, pois, afinal, do que adianta mudar se as condições são as mesmas? 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

“Por que Deus ganha crédito quando alguma coisa boa acontece?” - Dr. Gregory House

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Des[amor].

Afinal, o desamor é tão natural quanto o amor?


sábado, 2 de outubro de 2010

Você pode?

Ele me toca, e eu perco todos os sentidos. Não há razão que justifique mergulhar naquele cheiro, no calor dos teus braços, na leveza dos seus lábios. Você ainda pode sentir isso? [...]