segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Menina.

Menina, abandone os laços antigos.
Sim, abandone, apenas os que doeram,
apenas o que foram em vão.
Do resto, reviva-os, guarde-os numa caixinha,
caixinha de música, pátina, decapê.
Caixa viva: coração.


Menino, esqueça as regras.
Viva, ame, não se arrependa.
Largue tudo, por alguém,
por mim, por nós, para nós.
Volte, se aproxime,
recata o seu coração.


Menina, entregue-se novamente,
diversifique os sentimentos,
e abra novos caminhos, novos.
Esqueça os velhos, sim, antigos,
aqueles que machucaram.


Menino, procure outros rumos,
esqueça a quem não cicatrizou.
As lembranças, efemérides,
as fotografias, guarde-as para reviver.
Lembre-se da frieza dos atos, teus atos.
Tente conviver com você, 
apenas você.


Menina, larga de nostalgia.
Coloque seu vestido, predileto,
saia para as ruas, ande beira-mar,
deixe-se apaixonar.


Menino, busque outra caixa viva.
Não retorne, nunca mais. Nunca.
Pegue aquela borracha, 
aquela ali, no seu criado,
apaga seu passado, com ela.


Menina, amenize suas dores.
Reaqueça mais um novo amor.
Novo, sim.
E então?
Abandone, apenas, 
aqueles
que doeram,
machucaram,
e agora, estão cicatrizando.
Para sempre.

domingo, 15 de maio de 2011

Eu sei que existe [...]

Ser ou não ser: eis a questão. Tudo muda por alguém, você muda por alguém [...] mas o tempo acaba mudando, e tudo acaba. Acabamos fazendo parte de uma peça teatral mal ensaiada, com poucas falas e pouca afinidade. Conexão: é exatamente o que nos falta. Aquela magia do destino, sabe? A idéia que vamos nos trombar em meio aquela bagunça cotidiana criada pelo tempos modernos. Rodamos, rodamos e rodamos, em busca de quê? Eu, particularmente, estou exatamente no mesmo ponto em que começei.  E aí, então, queria escrever algo que tivesse valor pra alguém, e que este alguém se importasse e dissesse que precisa dessa mesma magia, da mesma vida. Alguém que eu ame, que eu possa confiar, e simplesmente, que me ame de qualquer maneira. Talvez eu precise disso, de um amor do tamanho do mundo, ou quem sabe maior que ele. Quero algo verdadeiro, eu quero a verdade. Não quero viver de mentiras e lembranças. Quero alguém que tope o mundo comigo, que caia e se levante, e que mesmo de forma descompassada, me acompanhe [...]

domingo, 6 de março de 2011

Amor, eu sei...

Alguns pequenos planos (grandes).
Um futuro, quem sabe, tão mais nosso.
É um pouco meu, um pouco seu.
Muito de nós dois.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mais uma vez [...]

Saudades e indecisão: as duas palavras mais freqüentes dos meus últimos dias.



A dor é exclusivamente sua. Ninguém a sente por você, e além disso, como você a sente; é único, desolado, uma ruína dentro de si mesmo. Você encontra maneiras de encobrí-la, mas de nenhuma forma ela se dissolve como açúcar colocado em um copo d'água.  Nada mais vai ser como antes, e talvez a dor esteja escondida aí. É como se diz, tentar encobrir o Sol com a peneira [...]
Estou tentando, juro que sim. Descobrindo, quem sabe, novos horizontes para amenizar essa ferida não cicatrizada, eterna. Eterna como a sua falta [...]



domingo, 13 de fevereiro de 2011

Entrelinhas.

Tudo acaba se tornando puro mistério. O fato de encontrarmos pessoas através de outras, a necessidade de estabelecer ligações e além disso, a vontade de mantê-las. Me pergunto ás vezes se há algum motivo, alguma razão. Quem sabe sim, quem sabe não. Afinal, como saber? Aos poucos, as pessoas vão se tornando próximas, vão aproximando laços. Mas na verdade, nunca ninguém vai saber explicar o sentido de tudo isso. Talvez já haja um sentimento que o defina, mas é melhor não citá-lo. Deixe-o transparecer, quem sabe, ler as entrelinhas.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Eterno, nada mais.

Há tempos não tenho o que dizer. Me pego pensando se ás vezes transformo sentimentos em palavras, ou palavras em sentimentos. Tenho me sentido sozinha e um pouco perdida. Quem sabe apenas seja a falta que me faz. Apenas? Modesto seria. Nada disso! Apenas é limitado. O que sinto é muito maior.  Tenho pensado em tudo que você não viu [...] Insano! Tantos sonhos que me retornam a memória... Aqueles risos emblemáticos e aqueles comportamentos instintivos. E que lindo! Seu jeito e suas manias.  Lembranças, fotos, presentes sinceros. Presentes de compreensão, amizade, irmandade, eternidade. Sim, eterno. Eterna saudade. Eterna, você. Eu lembro de tudo e vejo que loucura essa vida é.  Não há nada maior que isso. Nada mais intenso que tudo isso que você levou de mim, e que nunca mais vai voltar. Só espero, que em qualquer lugar, que tudo isso, nunca, seja esquecido. Só sei que sinto sua falta [...]