quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O amor não tem pressa.

Não há pressa no amor.
Ele aguarda em silêncio,
Em nosso próprio silêncio,
E até mesmo, no próprio vazio.
Aguarda séculos, milênios,
Pra provar-nos o gosto,
Do desejo, da espera,
Da satisfação pelo tempo,
Tempo passado, que não há mais.
Não há o que esperar,
Não há remissão,
Ele apenas é, nada mais.
É o que precisamos,
O que necessitamos,
Eco de antigas palavras,
Fragmentos de cartas,
Lembranças, fotografias,
Apenas vestígios, bons vestígios.

Não se afobe, não! Que nada é pra já, o amor não tem pressa. Ele pode esperar, não há porque fugir ...

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